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O peso dos filhos visto pelos olhos das mães…

João Rodrigues por João Rodrigues
Julho 20, 2019
em Artigos dos Especialistas, Nutrição
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Home Artigos dos Especialistas
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Ib-u-ron

A obesidade é uma doença crónica que, infelizmente pelos piores motivos, dispensa apresentações. É um dos grandes problemas de saúde pública da atualidade, que tem consequências dramáticas para quem sofre da mesma. O impacto da obesidade na vida de uma pessoa pode ser analisado sob várias perspetivas. Talvez a mais evidente seja a parte estética… A pressão da sociedade para que se seja magro é enorme e por isso acredito que nenhuma pessoa com obesidade fique indiferente à sua imagem corporal. Claro que muitas vezes nós criamos mecanismos de defesa internos que nos permitem algum tipo de proteção, mas é algo que em maior ou menos escala tem sempre significado. Associado à imagem corporal está a baixa auto-estima e o isolamento social. Muitas vezes há risos, comentários, preconceitos que além de não ajudarem a resolver o problema, ainda o podem acentuar. E só quem sofre de obesidade poderá dizer, de facto, qual o impacto que essa doença tem a nível psicológico! Também em termos de mobilidade, a obesidade pode ter consequências dramáticas. Atividades tão simples como subir escadas ou caminhar, ou então ocupar um lugar sentado num evento ou num transporte público, podem muitas vezes transformar-se em algo extremamente penoso e embaraçoso para um obeso. E como se tudo isto não bastasse, ainda existe um risco muito aumentado de aparecimento de várias doenças crónicas, tais como diabetes, doenças cardiovasculares e vários tipos de cancro.

 

Para se lidar com a obesidade há 2 tipos de estratégias que se devem adotar. Uma será ao nível da resolução do problema. A obesidade não é uma doença incurável, mas a cura pode não ser fácil. E pode não ser fácil porque implica mudar o estilo de vida e, em particular a alimentação… para sempre! Felizmente há muitas casos de pessoas que conseguiram mudar radicalmente a sua composição corporal de forma saudável e permanente, e que são excelentes exemplos. Mas podiam e deviam ser muitos mais… A outra forma de encarar o problema é adotando uma perspetiva preventiva, desde cedo. Evitar que as crianças tenham excesso de peso, ou, se o excesso de peso estiver presente, tentar resolver o problema o mais cedo possível, são atitudes fundamentais para que, no futuro, a obesidade não tenha a dimensão global que tem atualmente. Obviamente que quando se fala em obesidade infantil, tem que existir um envolvimento não só da criança mas acima de tudo da família (e em particular dos pais!). Não adianta querer que a criança mude os seus hábitos alimentares se os pais não ajudarem e não derem o exemplo. Mas para que ocorram mudanças, a primeira etapa é reconhecer que existe um problema, e é aqui que as coisas se podem tornar mais complicadas, pois a visão dos pais sobre os filhos nunca é imparcial…

 

Recentemente foi publicado um estudo na revista International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity no qual foi avaliada a perceção que as mães têm sobre o peso dos seus filhos, em crianças em idade pré-escolar (3-5 anos). Foi observado que a grande maioria das mães não conseguiu avaliar corretamente o mesmo, quer em casos de excesso de peso, quer mesmo em casos de obesidade. Curiosamente, esta incapacidade pareceu ser mais evidente no caso de mães com filhos mais novos.

 

Toda a gente sabe que os olhos dos pais vêem sempre os filhos de forma diferente. E isto é válido não apenas para o crescimento, mas também para a imagem corporal. Este estudo veio demonstrar isso mesmo! Conforme referi em cima, o primeiro passo para a resolução de um problema é identificar que o mesmo existe. Estamos em pleno século 21, e a ideia de que um bebé ou uma criança só é bonita se estiver gordinha tem que mudar. Obviamente que não estou a dizer que deve ser demasiado magro, mas sim que tem que ter uma composição corporal adequada. Basta pensar que quando se vê um bebé mais gordinho, normalmente é classificado como “fofinho”, mas se o bebé for magrinho, normalmente a palavra “fofinho” é substituída por “coitadinho”. Outro dado curioso do artigo que eu referi é o facto de, à medida que a criança vai crescendo, parecer ser mais fácil para as mães começarem a ter uma melhor noção do problema de peso dos filhos. Ou seja, enquanto essa noção não surge, perdem-se anos valiosos que poderiam ser utilizados para resolver o problema de excesso de peso de forma mais precoce e, consequentemente de forma mais eficaz. Convém não esquecer que uma criança com excesso de peso tem uma enorme probabilidade de se transformar num adulto com excesso de peso. Tentar resolver o problema o mais cedo possível é a forma mais correta de garantir que o seu filho vai ter uma vida mais saudável. Não se esqueça que “é no presente que se escreve o futuro”…
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João Rodrigues

João Rodrigues

João Rodrigues é licenciado em Ciências da Nutrição, licenciado em Bioquímica, e doutorado em Ciências Biomédicas. É docente do ensino superior na Universidade do Porto, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo e no Instituto Politécnico do Porto. É autor de algumas dezenas de artigos científicos em revistas internacionais e de mais de uma centena de apresentações em congressos científicos. É autor do blog Mundo da Nutrição onde publica dicas, estudos recentes e receitas da sua autoria, com o objetivo de tornar a nutrição acessível e descomplicada. É ainda autor da rubrica “Dicas de Nutrição”, que passa diariamente na Rádio Geice (rádio de Viana do Castelo).

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