Este não é um post tão “científico” como todos os outros, mas acho que é igualmente importante.
Uma das palavras do ano de 2016 foi a “pós-verdade”. No entanto, acho que continua a estar muito presente nos nossos dias e no ano de 2017 continuou a ser uma realidade.
Provavelmente nunca ouviu esta expressão, ou se ouviu não prestou grande atenção, mas vale a pena parar uns minutinhos para reflectir sobre este assunto.
Realmente vivemos na chamada era da pós-verdade e, na área da saúde, os exemplos sucedem-se a um ritmo alucinante. As opiniões sobre os mais variados assuntos surgem umas atrás das outras e a internet trata de fazer o resto: “espalhar” o que é polémico e “amornar” o que é mais ou menos claro do ponto de vista científico. Como é lógico, isto nem sempre é negativo, pois permite partilhar pontos de vista diferentes, mas o problema é que estamos a cair no lado oposto da questão.
Nem tudo é verdade só porque não está provado que seja mentira! Aliás, o princípio deve ser exactamente contrário: para se afirmar uma verdade tem que se provar que é exactamente assim. Não faz sentido ser de outra forma…
Se procurar online, vai encontrar muitas mais crônicas sobre ele e acho que vale mesmo a pena olhar de forma séria e reflectida para esta temática. Como alguém dizia um dia, “vale a pena pensar nisto”, porque a nossa saúde também depende disso.
O ano de 2017 está a acabar, depende de nós mudar esta tendência da pós-verdade, até porque nunca a sociedade foi tão informada como agora. Só precisamos de usar adequadamente essa informação…