Apesar desta ser uma questão algo subjectiva, acho que a resposta não é muito difícil de dar: o que gostar mais!
Quer um quer outro são extremamente úteis e podem ser utilizados de acordo com a preferência dos pais. De um modo geral, quando os bebés são mais pequeninos, a preferência vai mais para o
baby sling, porque há a sensação de que eles ficam mais protegidos e “aconchegados” com este método de transporte. No entanto, o
baby sling não é muito fácil de colocar nas primeiras vezes (nada que 2-3 tentativas não resolvam), pelo que há pais que não se sentem tão confortaveis com esta opção. Em princípio pode ser utilizado praticamente desde o nascimento, porque permite que o bebé seja transportado mais deitado e não existe propriamente nenhuma idade a partir da qual não possa ser usado. No entanto, quando o bebé adquire mais capacidade de movimento, nomeadamente a partir dos 9-12 meses, começa a ser mais difícil convencê-lo a ficar quieto e “apertado” no
baby sling.
Quanto ao marsúpio, acaba por ser mais fácil de usar nas primeiras vezes, mas só deve ser usado quando o bebé adquire alguma capacidade de controlo da cabeça, nomeadamente a partir dos 2-3 meses (até porque aqui, salvo algumas excepções, o bebé só pode ir na posição “a pé”). A partir dos 4-6 meses já começa a ser possível transportá-lo virado para a frente (até lá convém ir virado para o peito do pai/mãe) e realmente os bebés passam a gostar bem mais deste tipo de transporte, porque lhes dá grande liberdade para ver tudo e mexer as mãos e pés livremente. Cada modelo tem o seu limite de peso para o transporte (há modelos até aos 9kg, 15kg, …), pelo que a partir dessa altura já não devem ser utilizados. De um modo geral, se o modelo o permitir diria que enquanto o bebé não anda, ainda se consegue convencê-lo a ir no marsúpio, mas a partir daí ele vai querer mesmo é andar no chão. É normal que assim seja e é mesmo assim que deve ser…
Posto isto, acho que a ideia mais importante é que os dois tipos de transportadores são mais ou menos semelhantes, tendo cada um as suas vantagens e desvantagens, pelo que a decisão é mesmo dos pais, de acordo com o que se sentirem mais à vontade.