deva deixar os filhos a chorar, mas despedidas muito prolongadas criam confusão
e insegurança às crianças, porque percebem que os pais também não estão seguros
em deixá-los ficar. Por outro lado, pode passar a mensagem de que a separação é
muito longa e criar receios à criança
gostam de previsibilidade, pelo que deve avisar o que se vai fazer. De qualquer
forma, esse aviso não deve servir para criar angústias, é apenas uma
informação e preparação, que não precisa de ser feita com muita ansiedade. A
opção de não avisar previamente pode minimizar a duração da “angústia”, mas
serve apenas para criar desconfiança e não me parece boa opção
exagerado – Os telefonemas (com ou sem vídeo) são uma boa forma dos pais se
manterem perto, mesmo estando à distância. De qualquer forma, não devem ser um
“massacre” e devem apenas ser usados pontualmente. Por outro lado, é importante
perceber que muitas vezes as crianças não acham muita “piada” a falar ao telefone, principalmente
se estiverem entretidas a fazer alguma coisa de que gostem. É preciso respeitar
isso, porque força-las a falar não traz vantagens nenhumas e pode até criar
situações de conflito
correrem bem – Não acho que se deva ceder à primeira adversidade, mas se a
experiência não estiver a ser positiva, deve haver um plano B (principalmente
nas primeiras vezes) para não transformar a situação numa experiência
traumatizante ou dramática