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Como preparar uma criança para a chegada de um “irmão mais novo”

A passagem de uma criança de filho único para irmão mais velho

Hugo Rodrigues por Hugo Rodrigues
Novembro 15, 2018
em Conselhos
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Home Conselhos
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A passagem de uma criança de filho único para irmão mais velho é um momento de alguma ansiedade para os pais, pois implica sempre algumas mudanças. No entanto, parece-me importante referir que, na maior parte das vezes, os adultos complicam bem mais do que as crianças. É óbvio que se trata de uma transição significativa, mas que geralmente se faz de forma mais ou menos pacífica. Para isso, aqui ficam algumas ideias e conselhos para reflectir.

 

1 – Antecipe as mudanças de rotina

Este aspecto é fundamental. Antes do bebé nascer (e sempre que possível), as rotinas do dia-a-dia (dar banho ou dormir, por exemplo) devem passar a ser realizadas regularmente pelo pai, pelo menos 1-2 meses antes do nascimento. Esta habituação vai fazer com que a criança não sinta que foi por causa do irmão que a mãe deixou de as fazer, pelo que vai permitir que não exista tanta competição relativamente a esse aspecto. Como é lógico, a mãe pode e deve estar presente, mas se passar a ser um momento mais “do pai” acaba por facilitar a dinâmica familiar após o nascimento.

2 – Não exija demasiado

Por vezes, a vontade de que a criança se vá preparando para o facto de vir a ter um irmão mais novo faz com que os pais insistam muito na ideia de que isso vai trazer muitas responsabilidades ao mais velho. É normal que se digam frases como “vais ter que te portar bem, porque o teu irmão vai estar a ver”, “agora vais ter que ajudar, porque vais ser o mais velho” ou “tens que aprender a fazer algumas coisas sozinho, porque já sabes que agora a mãe e o pai vão ter menos tempo”, por exemplo, mas na verdade não é necessário estar sempre a repeti-las. Claro que algumas dessas coisas vão acontecer e devem ser antecipadas, mas o tempo também ajuda a que se estabeleçam por si e se tornem gradualmente uma realidade.

3 – Tente gerir a gravidez com bom senso

A gravidez é um período de tempo interminável para grande parte dos casais e para as crianças mais ainda. Nove meses é muito tempo e essa espera acaba por ser muito longa. Assim, se a criança for pequena é preferível envolvê-la mais no fim da gravidez, para que seja mais perto do momento do nascimento. Assim o entusiasmo não vai esmorecendo e ela acaba por usufruir mais quando surgir o irmão.

4 – Mantenha a atenção especial ao filho mais velho

É inegável que o irmão mais velho acaba por perder algum espaço quando nasce o mais novo. No entanto, vai ganhar um irmão e isso é algo extremamente importante. Para tentar minimizar essa sensação de perda, pode tentar fazer o seguinte:

– comprar um pequeno presente para o bebé “dar” ao irmão mais velho quando nascer

– tentar que esteja sempre algum adulto (pai ou mãe) com o filho mais velho quando tiverem visitas em casa – geralmente as crianças sentem que já não são a prioridade de quem vai a casa, pois passa a ser o bebé, pelo que é importante manter sempre um atenção especial nesses momentos; a melhor opção é sentar-se no chão a brincar com ela quando for alguém a casa, para que esteja mais distraída nesses momentos

– ter sempre algum presente pequeno em casa para dar ao mais velho, se as visitas só levarem para o bebé (é um bom plano “B”)

5 – Crie momentos de “filho único”

Aproveite enquanto o bebé é pequeno para passar momentos a sós com o filho mais velho. Ele vai-se sentir importante e perceber que, mesmo após o nascimento do irmão, continua a ser especial. Ele precisa disso e os pais também.

6 – Seja tolerante, mas não abdique das regras

É muito importante que haja alguma condescendência para algumas chamadas de atenção que o irmão mais velho possa fazer. Não é o mais frequente, mas por vezes surgem regressões de comportamento (voltar a querer usar chupeta ou biberão, por exemplo) e é preciso lidar com elas com alguma paciência. No entanto, o mais habitual é aumentar apenas as birras e a exigência para que os pais dêem atenção, principalmente quando estão a pegar no bebé ou a tratar dele. É claro que se deve ser mais tolerante nessas situações, principalmente nas primeiras semanas, mas aos poucos deve tudo regressar à normalidade. As regras mais importantes devem sempre ser mantidas e nem tudo é aceitável para chamar a atenção. É fundamental que os pais interiorizem isso e que a criança perceba que tem mesmo que ser assim para que tudo funcione corretamente.

Em jeito de conclusão, o principal conselho é que se deve tentar usufruir destes momentos o melhor possível, pois são alturas fantásticas na vida de toda a gente. E, mesmo que seja um pouco atribulado no início, vai ver que vale bem a pena!

 

(Texto escrito por mim para o site da Revista Visão)


 

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Hugo Rodrigues

Sou Pediatra na Unidade Local de Saúde do Alto Minho, em Viana do Castelo. Sou também docente na Escola de Medicina da Universidade do Minho e formador pelo European Ressuscitation Council na área de Emergências Pediátricas. Participo regularmente nos programas “A Tarde é Sua” da TVI e “Filhos e Cadilhos” do Porto Canal e escrevo também para a Revista Saúda, para o site da Revista Visão e para a plataforma Simply Flow – by Fátima Lopes. Colaboro ainda, pontualmente, com outros meios de Comunicação Social e sou autor dos livros “Pediatra para todos”, “Primeiros Socorros – Bebés e Crianças” e o mais recente livro "O Livro do seu Bebé".

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