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5 razões para não ter medo da tosse

Hugo Rodrigues por Hugo Rodrigues
Março 13, 2019
em Doenças
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Home Doenças
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A tosse é dos sintomas mais frequentes em Pediatria e também dos que mais preocupa os pais (e os avós). São muitos os receios existentes, pelo que faz sentido tentar esclarecer que a maior parte desses medos não são muito fundamentados e é possível conviver com a tosse de forma “amigável”. Neste texto seleccionei aqueles que me parecem os 5 pontos principais que acho que toda a gente deve saber sobre a tosse.

1 – A tosse não é uma doença.

A tosse é a forma mais eficaz que o organismo tem de limpar os pulmões e as vias respiratórias e é por isso que surge numa grande quantidade de infecções. É apenas um sintoma e não uma doença em si, pelo que isoladamente não tem nenhuma gravidade particular. Claro que faz sentido tentar perceber qual é a sua causa, mas é muito importante reforçar a ideia de que tossir não faz mal aos pulmões. Pelo contrário, é até benéfico…

2 – Só é considerada uma tosse arrastada se tiver mais de 3 semanas de duração, sem noção de melhoria.

A maior parte das vezes a tosse surge no contexto de infecções víricas respiratórias e acaba por ter uma duração de cerca de 2-3 semanas. Numa primeira fase é seca, passados uns dias passa a ser produtiva (com expectoração) e depois volta a ser seca, até desaparecer. Ao longo desse tempo todo vai-se notando uma melhoria progressiva e lenta do quadro, que se vai atenuando de forma contínua.

Sempre que a tosse dura mais de 3 semanas sem essa melhoria progressiva (este é um aspecto importantíssimo) implica que o quadro é “atípico” e, por esse motivo, requer uma observação médica e, eventualmente, a realização de uma radiografia pulmonar ou outros exames.

3 – A tosse não precisa de ser tratada.

Tal como referi acima a tosse é apenas um sintoma, pelo que não precisa de nenhum tipo de tratamento. Para além disso, como tem uma função de limpeza pulmonar, estar a tratar a tosse pode até agravar a infecção respiratória, pelo que não faz sentido dar medicação para ela desaparecer.

No entanto, faz sentido tentar perceber o que é que a está a causar, para ver se é possível ajudar de alguma forma, principalmente quando a tosse é tão frequente que se torna incomodativa (não deixa dormir, provoca vómitos…). Em grande parte das situações a causa está na região do nariz e nas secreções posteriores que produz. Elas escorrem na parte de trás do nariz e garganta e, ao entrar para os pulmões, estimulam o reflexo da tosse para o organismo conseguir eliminá-las. Percebe-se perfeitamente que é protectora, pelo que a única coisa eu faz sentido é tentar diminuir a produção dessas secreções e lavar bem o nariz da criança com soro fisiológico ou um spray de água do mar.

4 – As crianças com tosse não precisam de ficar em casa.

Existe muito o receio de que a tosse fragilize os pulmões e que, por esse motivo, as crianças devem ficar mais “resguardadas” em casa.

Isso não é verdade, porque ficar em casa ou andar na rua é exactamente a mesma coisa. A única excepção é o ar frio e seco, que pode efectivamente estimular mais a tosse e parecer que agrava o quadro. No fundo, é apenas uma reacção temporária e não um verdadeiro agravamento, pelo que não é, de todo, necessário fechar as crianças em casa só por estarem a tossir. Aliás, se assim fosse, muitas teriam que ficar enclausuradas durante todo o inverno, o que seria completamente impossível…

5 – O FRIO NÃO PROVOCA TOSSE.

Este é um tema muito “quente”, mas a verdade é mesmo esta: o frio e as correntes de ar não provocam gripes, pneumonias ou outro tipo de situações que se manifestam por tosse. Tal como expliquei anteriormente, o ar frio e seco é um pouco mais irritante para as vias respiratórias e, no momento em que a pessoa o respira, pode provocar um pouco de tosse, mas nunca situações arrastadas ou com duração de dias.

Eu sei que esta é uma afirmação que vai contra a crença de muitas pessoas, mas do ponto de vista científico é mesmo assim…

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Hugo Rodrigues

Sou Pediatra na Unidade Local de Saúde do Alto Minho, em Viana do Castelo. Sou também docente na Escola de Medicina da Universidade do Minho e formador pelo European Ressuscitation Council na área de Emergências Pediátricas. Participo regularmente nos programas “A Tarde é Sua” da TVI e “Filhos e Cadilhos” do Porto Canal e escrevo também para a Revista Saúda, para o site da Revista Visão e para a plataforma Simply Flow – by Fátima Lopes. Colaboro ainda, pontualmente, com outros meios de Comunicação Social e sou autor dos livros “Pediatra para todos”, “Primeiros Socorros – Bebés e Crianças” e o mais recente livro "O Livro do seu Bebé".

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