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Encarar o "erro"

Renato Paiva por Renato Paiva
Junho 10, 2019
em Artigos dos Especialistas, Pedagogia
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Home Artigos dos Especialistas
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Ib-u-ron

“Todos erramos” ou “Errar é humano” ouvem-se muitas vezes quando algo não corre bem. É já uma frase feita que resulta para justificar os erros que acontecem neste ou naquele contexto. É um facto que todos erramos, e que errar é humano. É igualmente um facto que o erro faz parte do processo de aprendizagem. A questão que se coloca é a condescendência de quem está do outro lado. Do pai, do professor, do chefe,…, que aparentam ter pouca tolerância perante o erro.

 

Certamente que se conhecem estas condicionantes do erro, mas no momento, nem sempre é fácil lidar com o erro dos outros. Porque nos enervam, nos atrasam, porque temos de investir mais tempo, porque nos causam prejuízo, porque temos de refazer tudo outra vez,…

 

São geralmente fatores externos a quem tem de tolerar o erro dos outros que dificulta as coisas. Aos pais (que têm de fazer o jantar, arrumar a casa, tratar de banhos, preparar roupas, ajudar nos estudos, receber companheiro, pensar no natal,…) aos professores preocupados com o avançar da matéria e com o pouco tempo disponível para tanto, aos chefes que também têm chefes que lhes exigem resultados que se comprometem com os erros dos seus subordinados,… é uma bola de neve de influências que se criam e perpetuam a menor tolerância ao erro do que se deveria ter.

 

A acompanhar o erro, é comum, seja a nosso favor ou contra nós, em algumas situações vivenciar um sentimento de culpa. No entanto, muito de nós sentimo-nos culpados com bastante frequência levando-nos para caminhos auto-depreciativos e destrutivos. Faz parte das situações sentirmo-nos culpados dos nossos erros, mas também por vezes sentimo-nos culpados com os erros dos outros. A culpa desempenha uma função adaptativa que nos ajuda a aprender com as experiências negativas. Apesar da crença generalizada em contrário, a experiência da culpa não é totalmente negativa. Saber como lidar com o sentimento de culpa, aprendendo a retirar o que lhe serve, a minimizar os danos e a enfrentar a vida por outra perspetiva é importante para tirar partido, por estranho que pareça, dos erros.

 

Errar é uma certeza, já o lidar com erro de forma proveitosa não. Aprende-se. Em situações de lida com o erro muitas vezes incentivamos a pessoa a continuar, relativizando o erro. Contudo encorajar para seguir em frente tem mais impacto. Pode parecer um preciosismo, mas há diferenças entre incentivar e encorajar. Assim como há diferenças entre um chefe e um líder. O chefe manda, o líder dá o exemplo. Encorajar alguém que errou é associar-se e estar ao lado a fazer parte de equipa. Quem erra deve sentir que não está só. Que há outros que estarão ao lado a ajudar a superar.

 

Não basta dizer que para a próxima vai ser melhor. De pouco resulta! Mais impacto têm frases como “percebi que fizeste mal aqui, vou ajudar-te nesta fase”, “ é um erro comum que também já cometi, se fizeres assim minimizas a probabilidade de voltar a acontecer”, “quando fazia o que estás a fazer, eu fazia assim …”.

 

Nas situações negativas, a mente ativa a preocupação, revê vezes sem conta as escolhas ou ações e os resultados envolvidas. O que dizemos a nós mesmos de forma repetida e recorrente vai ficando enraizado na nossa mente. Depende de nós ser positivo ou negativo.

 

O que dizemos a nós próprios e a forma como dizemos, tem efeitos enormes. É como se os processos mentais inconscientes ficassem sintonizados com o que dizemos a nós mesmos em silêncio ou em voz alta. É importante ter cuidado sobre a forma como dizemos as coisas para nós próprio quando se está a passar por dificuldades, lutas ou arrependimentos. Devemos tentar ter o mesmo cuidado a falar para nós mesmos, tal como teríamos se falássemos com um amigo que está a passar por dificuldades ou que tenha feito algo do qual não se orgulhe.

 

Reconhecer o erro é benéfico se depois conseguirmos manter um equilíbrio emocional que atue a nosso favor. Para isso é necessário que nos coloquemos com uma atitude onde possamos acionar os nosso recursos para agir, minimizando o erro, evitando que volte a acontecer, ou antecipando novas situações para que não volte a ocorrer.
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Renato Paiva

Renato Paiva

Renato Paiva é director da Clínica da Educação e da Academia wowstudy. É licenciado no Curso de Professores do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação de Setúbal, mestre em Multimédia na Educação pela Universidade de Aveiro. Formador de professores, como consultor pedagógico, como técnico no apoio terapêutico-pedagógico às dificuldades de aprendizagem e na área da orientação escolar para pais e alunos. Exerce também coaching pedagógico de alto rendimento escolar.

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