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5 Dicas para minimizar o impacto dos procedimentos dolorosos nas crianças que se deslocam às unidades de saúde

José Coentrão por José Coentrão
Julho 10, 2019
em Artigos dos Especialistas, Enfermagem
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Home Artigos dos Especialistas
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Poderemos dizer que esta temática faz parte do dia a dia dos Enfermeiros que trabalham na Pediatria. Afinal quem trabalha com as tão indesejadas “picas”?
As “picas”/procedimentos dolorosos, estão especialmente relacionados com o stress da criança que recorre aos cuidados de saúde.
Este stress aumenta ainda mais, quando a criança já teve uma experiência anterior com este tipo de procedimentos.
Diminuir este impacto e stress é fundamental, não só para a criança, mas também para os pais e profissionais.
Missão: Minimizar o impacto destes procedimentos:

 

Como? Ficam 5 dicas que podem ajudar:

 

1 – Não utilizar expressões em casa do tipo “se te portas mal, levas uma “pica””
Este tipo de expressões, muitas vezes utilizadas para repreender as crianças, são causa mais do que suficiente para que, ainda antes da criança entrar na unidade de saúde, já esteja em modo pânico. A dificuldade em abordar a criança numa consulta, para uma colheita ou vacina é enorme.
É importante passar a mensagens às crianças que tanto as colheitas de sangue, as vacinas, ou outro procedimento invasivo, são necessários para melhorar a sua condição de saúde e nunca para as punir por maus comportamentos.

 

2 – Não mentir em relação à dor dos procedimentos.
Esta é umas das principais tentações do Pais e digamos, dos próprios profissionais de saúde. “Vamos colher sangue… não te preocupes que não dói nada!!!! Pois bem. Eles são muito inteligentes e percebem que afinal… doeu.
A partir daí quebramos a confiança dos nossos pequenos.
O próximo procedimento, que pode ser um simples “limpar o nariz” está condenado: Eles não vão colaborar nada! E agora não adianta dizer que não dói, pois na última vez… também não ia “doer nada”.
Devemos explicar o procedimento que vamos realizar. Explicar que a sensação de picada existe. Não é agradável, mas é tolerável e que de certa forma lhe vai permitir melhorar a sua condição de saúde.

 

3 – A presença dos Pais
Este é um dos pontos que requerem muita atenção. Está comprovado que a presença dos Pais, se revela positiva e minimiza o impacto dos procedimentos dolorosos nas unidades de saúde. Mas este aspeto apenas se verifica como sendo positivo, quando a presença dos pais se revela um ponto de apoio e não de descompensação. O procedimento invasivo, seja ele qual for, nunca é agradável de se visualizar. Nessa altura a pior presença que poderemos ter é um Pai ansioso, inquieto e a chorar.
A criança apercebendo-se de que o Pai/Mãe não está confortável para a situação, vai exacerbar o seu comportamento na esperança de que a mãe a “salve” e a retire do local. Traduzindo: se a criança estiver a chorar, vai chorar ainda mais por se aperceber que a mãe está fragilizada com a situação. Ela acredita que chorar mais, gritar mais, irá terminar aquele procedimento rapidamente.

 

4 – Utilizar técnicas de distração.
Esta é talvez uma das mais importantes. Um estudo efetuado numa unidade de saúde em crianças com 5/6 anos, revela que após 6 meses do procedimento invasivo, a memória que mais perdurava era: o estimulo positivo utilizado durante o procedimento.
Este estímulo positivo, agradável, entra em disputa direta com os estímulos desagradáveis (dor, picada). Diversos autores defendem que a criança possuiu uma enorme capacidade de adesão a estímulos agradáveis, pelo que, ao oferecer-lhe uma situação suficientemente atraente, os estímulos desagradáveis são de certa forma esquecidos e relegados para segundo plano. O Estudo realizado confirma isso mesmo: 75% das crianças inquiridas tinham presente acima de tudo na sua memória a parte positiva do procedimento.

 

5 –  Compensar o bom comportamento.
O procedimento acabou. O prémio é mais do que merecido. Um diploma de “bom comportamento”, um balão, um desenho de papel para colorir e afixar.
Para nós é apenas um papel, um balão… para eles é um motivo de orgulho por terem sido exemplares.

 

Poderia enumerar muitas mais. Considero que, pela minha experiência, estas são algumas das mais importantes. Se nenhuma destas funcionar consigo, não desespere. Não é por está a fazer errado ou por ter algo de errado com o seu filho. Eles são crianças. São todos diferentes, requerem todos abordagens diferentes. Se fosse fácil… não eram crianças ?
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José Coentrão é Enfermeiro a exercer funções no Serviço de Urgência Pediátrico do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde e na Ambulância de Suporte Imediato de Vida do Instituto Nacional de Emergência Médica, alocada ao mesmo Hospital. Licenciado pela Escola Superior de Enfermagem da Imaculada Conceição no Porto desde 2007. De entre os vários projectos dos quais fez e faz parte, destaca-se a Criação da Escola Pediatria®, empresa de Formação em Pediatria, onde para além de responsável pela Entidade, continua a exercer o cargo de formador. Pode saber mais sobre a Entidade em: www.escolapediatria.pt www.facebook.com/escolapediatria www.instagram.com/escolapediatria

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