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O meu filho tem 3 anos e gagueja. Devo preocupar-me ou vai passar?

Ricardo Santos por Ricardo Santos
Julho 3, 2020
em Artigos dos Especialistas, Terapia da Fala
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Home Artigos dos Especialistas
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Ib-u-ron
Esta é uma pergunta que ouvimos com muita frequência nas consultas de terapia da fala. Costumo dizer que não devem preocupar-se, mas devem estar atentos e saber o que pode ser facilitador para o desenvolvimento do seu filho. Não fazer nada raramente é solução.

 

De facto, quando uma criança apresenta repetições e/ou prolongamentos na fala nesta faixa etária causa bastante preocupação nos pais. Será que o meu filho vai gaguejar? O que devo fazer? Será que é melhor não dizer nada? Esta situação pode causar alguma ansiedade aos pais e modificar a forma como interagem e comunicam com a criança.

 

Há muitas dúvidas sobre este tema, mas também muitos mitos instalados na nossa sociedade. Vamos então por partes…

 

Com o desenvolvimento da linguagem vai aumentando o vocabulário e quando começam a construir frases, podem verificar-se períodos de disfluência (alterações na fluência ou fluxo da fala). Ninguém é totalmente fluente, logo pequenas disfluências podem ser consideradas normais, ou esperadas. Por vezes todos hesitamos, reformulamos uma frase, repetimos algumas palavras, e isso poderá ser encarado como esperado.

 

Algumas das manifestações mais frequentes são repetições, pausas, hesitações, prolongamentos ou bloqueios que quebram o fluxo normal da fala e que podem interferir com a comunicação da criança.

 

Nas crianças, quando isso acontece, temos de considerar sempre a sua idade, as manifestações associadas e se existem casos de gaguez na família, uma vez que os aspetos genéticos podem ter um papel relevante na gaguez, o género da criança (mais frequente nos meninos), e o desenvolvimento global da linguagem.

 

A gaguez é involuntária, ou seja, a criança não consegue evitar a situação por mais que se esforce. Quando a criança tem noção da sua dificuldade tende a evidenciar algum receio de falar, como forma de evitar gaguejar, que se pode manifestar de diferentes formas: piscar os olhos, bater com o pé, evitar o olhar, ou outros.

 

Mas como devemos agir perante uma criança que gagueja? Ignorar? Pedir para respirar fundo? Pedir para falar devagar? A verdade é que existem comportamentos que podem ser facilitadores do processo comunicativo e da fluência da fala, este não são propriamente facilitadores e geram mais tensão e menos interesse no processo comunicativo por parte da criança. Assim, perante uma situação de disfluência podemos (10 dicas facilitadoras):

 

  1. Falar de forma calma, natural, e sem pressa! 
  2. Evitar vocabulário demasiado complexo para a idade da criança.
  3. Encorajar sempre a criança a falar, focando sempre o conteúdo da sua mensagem e não apenas a forma como o faz.
  4. Deixe a criança acabar de falar. Evite interromper ou terminar as suas frases.
  5. Dar tempo entre as trocas comunicativas. Evitar responder imediatamente a seguir.
  6. Evitar dar demasiada atenção à forma como a criança está a falar ou coloca-la no centro da ‘atenção’ comunicativa (nestes momentos).
  7. Atenção à sua comunicação não verbal (gestos, expressão facial, olhar), que muitas vezes transparecem alguma ansiedade intrínseca a estes momentos, mas que são de evitar.
  8. Evitar dizer: “respira fundo”, “pensa antes de falar”.
  9. Explorar as competências de fala em tarefas como o canto ou fala em coro.
  10. Normalizar o sucedido, por exemplo dizer: “Não fiques triste. Às vezes as palavras também custam a sair ao pai e à mãe. Não há problema.”
5 MITOS SOBRE GAGUEZ
  1. A criança gagueja porque pensa mais rápido do que fala.
  2. A criança gagueja porque apanhou um susto.
  3. O stresse e ansiedade são a causa da gaguez.
  4. A gaguez passa com o tempo. O melhor é ignorar.
  5. As crianças que gaguejam são menos inteligentes
Como mensagem final, se pode “passar”? Pode! Mas quanto melhor entenderem a situação e mais informações tiverem sobre os comportamentos facilitadores, mais facilmente poderão ajudar nesta situação.

 

Por isso, em caso de dúvidas, aconselhe-se com o Terapeuta da Fala.
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Ricardo Santos é terapeuta da fala e docente na Escola Superior de Saúde do Porto. Desenvolve atividade clínica há mais de 15 anos. Atualmente trabalha no Hospital CUF (Porto) e Hospital Privado da Trofa. É ainda autor de dois livros para crianças (Gabriel o Galo Cantor e Beatriz usa o nariz), e capítulos de livros científicos. Participa em congressos nacionais e internacionais onde já recebeu quatro prémios de mérito científico.

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