A aprendizagem das diferentes emoções é algo que deve ser feito logo desde o nascimento, de forma natural e progressiva. E, na maior parte das vezes, faz-se pela convivência com outras pessoas, pela interação social que permite reconhecer o que os outros estão a sentir.
No entanto, apesar de parecer algo que acontece espontaneamente, nem sempre é assim tão evidente, pelo que é fundamental todos os pais tentarem ajudar os seus filhos nesse tipo de aprendizagem.
Assim, sempre que interagir com ele, deve tentar ser o mais claro possível ao transmitir o que está a sentir. Há emoções que são fáceis, como a alegria, por exemplo, mas quando se fala na tristeza e na raiva nem sempre é tão simples. Apesar de poderem coexistir, são duas formas de sentir completamente diferentes, que devem também ser demonstradas como tal. No entanto, mesmo nós, adultos, por vezes confundimos essas duas emoções e “baralhamo-las” um pouco nas nossas reações. E, claro, como consequência, as crianças vão ficar confusas e vão ter dificuldade também em distingui-las.
Por esse motivo, lanço este desafio: quando estiver zangado, mostre claramente o que sente através das palavras e da comunicação não verbal e faça exatamente o mesmo quando estiver triste. Se conseguir distinguir claramente as duas situações, vai lidar muito melhor com elas e, mais importante ainda, vai ensinar ao seu filho precisamente essa diferença. E, acredite, ele precisa dessa aprendizagem para se estruturar emocionalmente de forma sólida…