Em princípio sim, mas depende da temperatura da água. Após a refeição, grande parte do sangue do organismo concentra-se no estômago e nos intestinos, para ajudar na digestão. Quando a criança fica exposta, de forma abrupta, a uma temperatura muito baixa, a resposta do organismo é desviar mais sangue para a periferia (pele), para ajudar a aquecer as zonas que arrefeceram. E isso pode dificultar todo o processo de digestão que estava em curso.
Assim, há três formas para minimizar esse risco, que são as seguintes:
- Evitar o choque térmico
O ideal é não mergulhar logo em água muito fria, para que a diferença de temperatura entre o corpo e o exterior (água) não seja muito elevada
- Fazer uma adaptação gradual à água
Se a água for fria, deve-se tentar que a criança se adapte de uma forma mais ou menos progressiva, ou seja, molhando as mãos, os pés, o pescoço e, aos poucos, molhando todo o corpo
- Tentar que a refeição não seja muito “pesada”
Optar por refeições mais leves é uma forma de facilitar o processo de digestão, pelo que pode ser uma boa ajuda nestes casos.