O refluxo gastroesofágico diz respeito à passagem ascendente do conteúdo do estômago, ou seja, em vez de progredir normalmente para o intestino, acaba por subir pelo esófago em direção à boca. É muito mais frequente nos primeiros meses de vida, por imaturidade muscular do estômago e esófago e manifesta-se por:
- Episódios de regurgitação (“bolçar”)
- Episódios de ruminação (o leite vem à boca do bebé e ele “mastiga” para voltar a engolir)
É uma situação tão frequente que, atualmente, não é considerada uma doença, mas sim uma variante do normal (o chamado refluxo gastroesofágico fisiológico). Geralmente agrava nos primeiros 4 meses e tem tendência a melhorar naturalmente a partir dos 4-6 meses.
No entanto, quando este refluxo passa a ter implicações na saúde do bebé, deixa de ser chamado fisiológico e passa a chamar-se doença do refluxo gastroesofgágico, podendo ser definido pela presença de um ou mais dos seguintes:
- Má evolução de peso
- Esofagite (inflamação do esófago), que se carateriza por episódios de choro e desconforto, geralmente associados à alimentação ou à regurgitação)
- Complicações pulmonares
Nesses casos os bebés devem ser avaliados em consulta médica, para estebelecer qual o melhor plano de intervenção para o caso.