As vacinas foram dos maiores avanços da Medicina nas últimas décadas, tendo sido responsáveis por uma diminuição enorme na mortalidade infantil.
No entanto, existem ainda algumas dúvidas e desconhecimento em relação a este tema, pelo que importa esclarecer o que são verdadeiramente e os diferentes tipos que existem:
- Vacinas “vivas”
Utilizam vírus vivos, mas que são alterados em laboratório para ficar “adormecidos” ou menos agressivos. Têm alguma probabilidade de causar sintomas semelhantes à doença, mas o risco de desenvolver mesmo a doença é baixíssimo, devido às modificações laboratoriais a que os vírus estão sujeitos.
- Vacinas “mortas”
Nestas são utilizados vírus ou bactérias inteiros, mas que são destruídos previamente. No fundo, é como se ficasse apenas a sua “carcaça”, para poder estimular a produção de anticorpos, que são as nossas partículas de defesa. Desse modo, não existe nenhuma possibilidade de provocarem a doença que previnem.
- Vacinas de “partículas”
São, cada vez mais, as mais frequentes. Devido ao avanço tecnológico é actualmente possível produzir em laboratório apenas pequenas partes dos vírus ou bactérias, que são capazes de induzir a produção de anticorpos. Assim, não se inocula o microorganismo, mas apenas as porções que podem ser úteis para ajudar na produção de defesas. Não provocam a doença que previnem em nenhuma situação.
Em jeito de conclusão, nunca é demais reforçar o papel importantíssimo que as vacinas têm para a nossa saúde e, particularmente, para a saúde das nossas crianças e adolescentes. E Portugal é um exemplo de sucesso a nível mundial, dvido às elevadas taxas de cobertura vacinal, o que nos deve encher a todos de orgulho.
Vacine os seus filhos e vacine-se a si, para podermos continuar todos protegidos!