São 9 meses desde a concepção até ao nascimento, desde o inicio da criação e multiplicação de células até formar um bebé completamente pronto para nascer mediante o que a natureza permite.
“O tamanho do cérebro do bebê e o estreitamento da pelve implica uma redução de maturidade no momento do nascimento, em quase todos os nossos sistemas fisiológicos, a fim de o bebê venha a sobreviver.” (Trevathan, 144)
Se os bebés permanecessem no útero por um longo período de tempo e seus cérebros continuassem a crescer ao ritmo esperado, a cabeça seria grande demais para passar pelo canal vaginal e colocaria em perigo a vida do bebê, a vida da mãe, e de toda a raça humana, por assim dizer. Assim, mesmo que o bebê não esteja maduro o suficiente, ele nasce.”
Depois do nascimento temos a exterogestação. Estudos apontam que os bebés precisam de 9 meses na barriga e 9 meses fora para se prepararem para a vida exterior e estarem a par com os restantes mamíferos quando nascem.
“Não é só o bebé precisa de sua mãe, ambos precisam um do outro. Após o esforço do processo de nascimento, acalma a mãe com uma sensação de força e plenitude ao segurar seu bebê perto de seu peito. O bebê se sente confortado pelo toque de sua mãe, o calor do seu corpo e da segurança de ser embalada em seus braços. Após o nascimento, quando o bebê agarra o peito, as contrações do útero da mãe começam a reduzir seu tamanho. A amamentação aumenta a hormona do “amor” ou ocitocina para ajudar a fortalecer a união de uma mãe com seu bebê e a disposição da mãe para o filho. Ela sente-se cada vez mais atraída por seu bebê e seu bebê cativado por ela. Esta relação da amamentação e da intimidade entre mãe e bebê envolvido desempenha um papel importante no estabelecimento de uma base permanente para sensações de prazer, satisfação e alegria.”
Neste período contamos com o aleitamento materno, extremamente importante e fundamental para o desenvolvimento das crianças em termos de nutrientes, proteínas, gorduras, hidratos de carbono, vitaminas e minerais e imunidade dos bebés. Além disso é o único alimento VIVO que se adapta exactamente a todas as necessidades do bebé, até este se encontrar pronto para dar inicio à alimentação complementar. Devem sempre mamar em livre demanda, sem relógios, sem controlos, sem pressas.
O sono
Tal como na barriga, quando nascem os bebés mantém aquela rotina de sono, dormem quando querem (muito tempo) e não sabem distinguir o dia da noite. Normal, natural, expectável. Eles demoram a perceber “que nasceram”, e por isso é fundamental que as mães, principalmente, saibam com o que contar. E devem, claramente, dormir quando o bebé dorme, seja dia ou seja noite. A privação do sono é um dos principais obstáculos que as recém-mamãs enfrentam.
E nada como um porta bebés para facilitar o papel de ambos. O bebé recebe o calor, conforto, embalo, carinho e sons da mãe como quando estava na barriga, promovendo uma calma natural e plena, tendo todas as suas necessidades supridas muito facilmente. A mãe tem liberdade de movimentos e segurança para fazer o que precisar, atendendo facil e rapidamente as necessidades do bebé e podendo estabelecer um elo único, descansando até se precisar, em segurança e com conforto.