O desenvolvimento emocional das crianças passa, essencialmente, por dois processos principais:
– conseguir identificar as emoções que sentem
– conseguir interpretar as emoções que os outros estão a sentir
Como é lógico, há emoções que nos fazem sentir bem (alegria, orgulho, confiança, …) e há outras que não são tão “agradáveis” (tristeza, raiva, medo, culpa, …) , mas a verdade é que são todas importantes. Se uma criança está constantemente a ser “salva” destas últimas, o seu desenvolvimento emocional fica boicotado, porque passa a er dificuldade em reconhecê-las e só identifica as mais agradáveis, pelo que terá, seguramente, mais dificuldade em lidar com as perdas, com o insucesso e com a frustração.
Assim, é fundamental ensinar às crianças que todas as emoções são válidas, porque espelham a forma como nós vemos e sentimos a realidade. E, claro, se há algo que não nos corre tão bem, é legítimo e desejável que nós nos sintamos tristes ou zangados, dependendo da situação, porque só assim é que vamos conseguir desenvolver a nossa capacidade de resposta e, acima de tudo, é dessa forma que adquirimos uma capacidade crucial para lidar com adversidades: a resiliência!
Ninguém gosta de ver crianças tristes, mas se o seu filh@ passar por uma situação menos boa para ele, valide primeiro o seu sentimento, ajude-o a interpretar o que está a sentir e, só depois, deve então ajudá-lo a encontrar estratégias para ultrapassar a situação. Acredito, é isso que lhe vai dar atribuístes emocional de que ele precisa!
