Está a chegar o Natal e, com ele, as preocupações dos pais sobre o que oferecer aos seus filhos. As opções são praticamente inesgotáveis e, por isso, é sempre fácil encontrar algo que de que eles gostam. Mas, no meu entender, pode não ser necessário que a escolha seja assim tão complexa. Passo a explicar porquê…
Em primeiro lugar, é inevitável que as crianças e os pais valorizem os presentes nesta altura do ano. É verdade que não é o mais importante (e isso é algo que deve ser sempre reforçado, conforme explicado aqui), mas não vale a pena fugir a essa realidade. No entanto, pode-se sempre tentar dar importância a outras alternativas e deixo aqui uma sugestão verdadeiramente simples.
Neste Natal, para além dos presentes, ofereça TEMPO ao seu filho. Tempo genuíno, de qualidade. Tempo sem distrações, só para ele. Tempo verdadeiro, em que será ele a escolher o que vão fazer. Tempo, tempo, tempo…
Sei que pode parecer estranho para algumas pessoas, mas porque não oferecer mesmo “vales” de tempo? Sei que é simbólico, mas já pensou qual será a reação seu filho se lhe oferecer um papel que diga, por exemplo, “Vale 1 hora, para gastar quando quiseres”?
Atenção, tem mesmo que o deixar escolher quando gastar. Esse poder pode ser interessante para o desenvolvimento do seu filho e, seguramente, vai-lhe mostrar a si que há sempre hipóteses diferentes para organizar o seu dia-a-dia.
Pense nisso e faça a experiência. Acredito que vá ser uma mais-valia para toda a família…