É relativamente frequente as crianças ressonarem e, para além do ruído que pode perturbar o descanso dos pais e irmãos, é importante reforçar a ideia de que a interferência com a qualidade do sono é um problema que pode ter grandes implicações no dia-a-dia.
Por esse motivo, quando as crianças ressonam há alguns aspetos a ter em atenção, sendo os mais importantes os seguintes:
- Frequência
Há crianças que ressonam de forma permanente e algumas que o fazem apenas em determinadas posições ou quando estão com mais congestão nasal. Como é lógico, as primeiras são as que causam mais preocupação e que exigem mais cuidados.
- Presença ou não de esforço respiratório
A presença de esforço respiratório durante o sono é sempre um sinal que exige alguma atenção e uma avaliação médica.
- Ocorrência de pausas respiratórias
Quando o ressonar se associa a pausas respiratórias (apneias) tem sempre mais gravidade, particularmente se estas durarem mais de 5-7 segundos.
Assim, em jeito de conclusão, é importante frisar que sempre que uma criança ressona, esse aspeto deve ser valorizado e avaliado em consulta. E a melhor forma de o fazer, sempre que possível, é filmando a criança a dormir em tronco nu, para tentar perceber se o padrão respiratório se associa a maior esforço e/ou pausas, que podem ditar uma necessidade de intervenção mais cuidada e, eventualmente, algum tipo de tratamento.