Tal como já foi explicado num post anterior, a tosse é um mecanismo de defesa do organismo, que visa ajudar a “limpar” a via aérea. Por esse motivo, deve ser encarada como algo mais benéfico do que prejudicial. E é também por isso que, de um modo geral, não se deve tratar a tosse, mas sim a causa que a está a provocar.
As principais opções disponíveis são as seguintes:
- Lavagem nasal
É, sem dúvida, a medida mais importante a pôr em prática. Na maior parte das vezes, o que causa a tosse são as secreções do nariz que escorrem pela parte de trás e que, por esse motivo, devem ser eliminadas. Assim, quanto menos secreções a criança tiver no nariz, menos vai tossir.
- Xaropes para a tosse
Encarando a tosse como um mecanismo de defesa, é fácil perceber que, na maioria das situações, os xaropes que diminuem esse reflexo não devem ser administrados, pelo que não estão indicados por rotina.
- Anti-histamínicos
Apesar de, na maior parte dos casos, a tosse não ter componente alérgico, estes medicamentos têm como efeito lateral a diminuição da produção de secreções a nível do nariz, pelo que podem reduzir a tosse. Também não estão indicados por rotina, pelo que devem ter sempre um aconselhamento médico prévio.
- Descongestionantes nasais
A sua principal função é o alívio rápido da obstrução nasal e diminuição das secreções no nariz. Tal como os anti-histamínicos, também não estão recomendadas para uso rotineiro, mas podem ser úteis nalgumas situações.
Por fim, gostaria apenas de deixar uma palavra para os chamados “sinais de alarme”, ou seja, as situações que justificam uma observação médica urgente neste contexto. E as principais estão descritas neste post, precisamente sobre esse assunto.