Esta frase não é minha (por muito que eu gostasse que fosse), mas sim de Alfie Kohn. É de uma profundidade enorme e espelha muito do que deve ser o nosso objetivo enquanto pais, cuidadores e profissionais.
Não tenho dúvidas de que todos os pais amam os seus filhos, mas isso pode não ser suficiente. A verdade é que, para qualquer mensagem “passar”, é preciso que quem a recebe a entenda. E, apesar de poder parecer algo muito claro, isso nem sempre acontece.
Por esse motivo, deve dizer várias vezes ao seu filho o quanto gosta dele, por muito que ache que é desnecessário por ser algo evidente. Ele precisa de ouvir isso e perceber que é bom partilharmos os nossos sentimentos com os outros, mesmo que a resposta seja um “que chata/o, sempre a dizer isso”. Sorria nessas alturas e vai ver que recebe logo um sorriso genuíno de volta.
Para além disso (e até mais importante), é fundamental que espelhe esse Amor nas suas atitudes. Sinta prazer genuíno em partilhar tempo com o seu filho, organize-se para que isso seja uma realidade e faça parte da vossa rotina, deixe-o perceber, de forma inequívoca, que ele é uma prioridade para si! Só assim a mensagem faz sentido e, mais do que o amar, vai fazer com que ele se sinta verdadeiramente amado.
Todos nós precisamos de interiorizar isso para nos sentirmos seguros, mas as crianças, na sua vulnerabilidade natural, precisam ainda mais. E cabe-nos a nós o privilégio de poder fazer essa diferença…