A administração “profilática” de paracetamol aquando das vacinas é um tema controverso, tendo tido indicações diferentes ao longo dos anos. A principal questão reside na tentativa de minimizar os efeitos laterais, sem prejudicar a eficácia da vacina e, com base nesse pressuposto, as recomendações atuais são as seguintes:
– Nas vacinas do Programa Nacional de Vacinação dos 2 e 4 meses, pode-se administrar preventivamente uma dose de paracetamol, pelo facto de incluírem a vacina contra o meningococo B, que é um pouco mais reativa do que as outras; é indiferente administrar antes da injeção ou imediatamente depois.
– Nas restantes vacinas não está indicada essa administração, apenas em SOS sempre que necessário.