É relativamente consensual que o pequeno-almoço é uma das mais importantes refeições do dia, se não mesmo a mais importante. E isso deve-se ao facto de surgir após um longo período de jejum (noite) e ter de ser o fornecedor de energia e nutrientes para o início do dia.
No entanto, há crianças que têm alguma dificuldade em tomar o pequeno-almoço e que necessitam de algum tempo até conseguirem comer uma refeição completa. Provavelmente isso tem a ver com o facto de, apesar de terem um jejum prolongado, estarem também menos ativas durante muito tempo (enquanto dormem), pelo que é um assunto importante a refletir. Aqui ficam alguns conselhos:
- Não force
Forcar a comer é sempre má opção. Criar guerras no momento da refeição pode criar uma aversão ainda maior ao pequeno-almoço e aumentar o problema.
- O “zero” não é uma boa opção
Deixar a criança sair em jejum de casa não me parece boa opção. Por isso, faz sentido convencer a comer algo, mesmo que seja em pequena quantidade, seja para salvaguardar alguma ingestão alimentar, seja para manter a rotina de existir o pequeno-almoço.
- Adeque a hora de acordar
Este aspeto é muito importante. Se o seu filh@ demora mais tempo até conseguir comer, tem de o acordar mais cedo e ajustar as rotinas familiares.
- Negoceie uma compensação
As crianças que comem pouco ao pequeno-almoço devem comer mais a meio da manhã, tanto em quantidade como em qualidade.
- Envolva o seu filho nas escolhas
Se o seu filho não gosta muito do pequeno-almoço, varie o que lhe oferece e deixe-o escolher o que prefere, dentro das opções que considerar mais adequadas.
- Seja um bom exemplo
Este é, provavelmente, o ponto mais importante. Se não valorizar o pequeno-almoço o seu filh@ também não o vai fazer, pelo que tem sempre de ser um bom exemplo.