Como cuidar da pele das crianças de acordo com a área a proteger?
Na altura de aplicar protetor solar, não há dúvidas: é ainda mais importante o cuidado com os mais novos, fãs de mergulhos infinitos e de correrias pela praia que obrigam à reaplicação regular de cuidados protetores. Mas consegue identificar as diferentes necessidades de proteção no rosto e no corpo das crianças?
A verdade é que há zonas particularmente desafiantes para quem sofre de pele atópica – aquelas que, por norma, são também mais secas (ou com maior tendência a) em quase toda a gente. No entanto, para quem sofre com dermatite ou eczema, a desidratação é ainda mais profunda e com repercussões difíceis.
Por isso mesmo, e sabendo que os dias de férias, de pele salgada ou em contacto com cloro, podem ser um gatilho para futuras crises, há pontos-chave neste que é o maior órgão do corpo humano a ter em atenção. E para que saiba identificá-los rapidamente, espreite e guarde nos favoritos (ou num print screen) o seguinte semáforo:
Zonas vermelhas:
- “Dobras”: Cotovelos, joelhos e calcanhares – das articulações às extremidades, tudo parecem ser motivos para um ressecamento mais comum. A verdade é que por serem áreas que precisam de permitir movimentos maiores para as articulações por baixo da pele, é natural que a mesma seja mais elástica e, por isso, com menos glândulas sebáceas (responsáveis pela sua hidratação). Para evitar que os benjamins da família acabem com rachaduras e/ou prurido nas zonas, certifique-se de que, depois do dia de praia e do banho – ainda com o vapor de água no ar – aplica CICAPLAST Baume B5 SPF50 da La Roche Posay especialmente nestes locais. O cuidado contém uma fórmula completa para proteger, apaziguar e reparar a função de barreira, que irá ajudar a recuperar a pele. Reaplique de manhã, e prepare-os assim para o dia de sol: é que também contém proteção solar elevada!
- Rosto: É a área mais visível e exposta do corpo, não há como contornar! E se pensar que uma das principais função da pele é manter intacta a sua barreira protetora do organismo contra as agressões externas, quase parece impossível acreditar que a pele do rosto também se inclui nesta missão. É mais fina do que a restante e continuamente em contacto com raios UV, pelo que é também ainda mais susceptível a escaldões – sobretudo se pensarmos que a cara é (quase sempre) a área em que os mais pequenos reclamam da aplicação do protetor. Todavia, e porque o ressecamento causado pela ação solar pode despoletar crises para quem tem dermatite atópica, preveni-lo é ainda mais importante.
Tenha sempre à mão Anthelios Spray Dermo-Pediatrics SPF50+ que, por ser em spray permite uma aplicação mais rápida e prática, e que as crianças quase não sentem – ou reclamam. Ideal para borrifar a cara sempre que achar necessária a reaplicação, sem interromper brincadeiras, até porque não arde nos olhos (caso a pontaria falhe!). Para além da proteção, reforça a hidratação da zona, tão importante para os casos de eczema.
Zonas amarelas:
- Mãos e pés: Por estarem constantemente a uso, as mãos têm um nível de glândulas sebáceas muito mais baixo do que noutras partes do corpo, necessitando absorver hidratação das mesmas. Por seu turno, os pés, sobretudo na área da planta do pé, estão totalmente reforçados: têm que suportar todo o corpo e estão em permanente contacto com o solo, necessitando de maior resistência. Por isso, a sua camada subcutânea é, opostamente, a que contém mais células de gordura no interior. Isto não quer, porém, dizer que não possam ficar secos, bem pelo contrário. Da fricção à pressão que suportam, são extremidades com grande propensão a agressões externas e exigem um nível de cuidados redobrado – Lipikar Baume APM é o parceiro ideal para pele com secura extrema, pela sua capacidade de reequilibrar o microbioma da pele.
- O truque, para crianças impossíveis de convencer a usar creme de mãos e pés (sabemos que não é tarefa fácil!) será criar um momento semanal em que consigam fazer uma máscara – que pode simplesmente ser o creme hidratante e reparador envolvido em película transparente. Durante os 15 minutos da sua atuação, aproveitem para um jogo em que as mãos e os pés não possam ser usados – a imaginação é o limite! E, se o momento se tornar divertido, será mais fácil repeti-lo no futuro.
- Axilas: Embora não seja uma zona exposta (pelo contrário) e possa não estar tão associada a um ressecamento, a verdade é que a axila é a área do corpo mais suscetível ao crescimento de bactérias. O fraco contacto com a luz e o roçar da própria pele uma na outra, ou em tecidos (muitas vezes agressivos), faz com que necessitem de uma atenção extra, nem sempre recordada. Assim, na altura de mimar os pequeninos com um cuidado hidratante diário, lembre-se de incluir as axilas na rotina – sem uma aplicação excessiva, que não permita à pele respirar, claro.
Zonas verdes:
- Pernas, braços, barriga e costas: Tal como na estrada, luz verde para circulação não implica ausência prevenção na condução. Embora sejam zonas menos problemáticas – em geral – não dispensam a proteção solar elevada e os cuidados hidratantes e apaziguantes pré e pós jornada ao sol, até para poder garantir que assim permanecem: livres de uma secura extrema e de maior necessidade de cuidados.