Com a chegada de uma pandemia, com impacto a nível mundial, distinguida por uma propagação muito rápida e direta do vírus que a carateriza, a desinfeção das mãos, como membros em maior contacto com o exterior e as suas várias superfícies, tornou-se mais urgente do que nunca.
Para além do aumento provável do número de vezes em que as mãos são lavadas (com sabonete e outras soluções de limpeza que nem sempre são as mais adequadas ao tipo de pele), a utilização de álcool gel passou a fazer parte do dia a dia também dos mais novos. E, se por um lado, este é um comportamento que contribui para a prevenção da propagação do vírus, por outro promove um ressecamento extremo da pele das mãos, provocando inclusive bolhas em alguns casos. E esta é uma realidade particularmente relevante para as crianças que já sofrem com pele sensível ou atópica e que nem sempre sabem dosear a quantidade de gel realmente necessária, ou estão preocupadas com uma (re)hidratação da pele.
O que acontece quando a pele sensível ou a pele atópica está desidratada?
A dermatite atópica nas crianças é já caraterizada por uma deficiência de hidratação natural da pele, graças a grandes quebras na ureia e aminoácidos, bem como de perturbações do metabolismo, ao nível dos lípidos epidérmicos. Isto faz com que a pele seja mais seca e, portanto, que veja a sua barreira protetora comprometida. Assim, está também mais sujeita a inflamações, infeções, prurido e outras reações.
O desafio, nestes casos, reside no ciclo vicioso que provocam: se é verdade que a pele seca provoca mais prurido e comichão, também é que quanto mais se coçar a zona (algo particularmente complicado de evitar nas crianças), maior a probabilidade de criar uma inflamação local e ressecar ainda mais. Ora, quanto mais seca estiver a área, mais exposta a agentes infeciosos (até como a Covid-19), está.
Pelos motivos indicados, e embora a dermatite atópica seja difícil de gerir em todas as idades, é nas faixas etárias mais novas que esta gestão poderá ser ainda mais complicada. Quanto mais a pele estiver seca, mais difícil será o controlo da evolução deste processo.
Então como assegurar a saúde da pele dos mais novos quando existem agora ainda mais agentes a contribuir para este seu ressecamento?
Reunimos 5 estratégias que poderão ajudar a minimizar o problema, a que os pais deverão estar particularmente atentos:
- Substituir o sabonete ou sabonete líquido por uma loção lavante adequada a pele sensível e/ou pele atópica, com ingredientes que promovam, já nesse momento, uma hidratação profunda, como Lipikar Syndet um creme lavante relipidante, anti-irritação e anti-prurido ou o sabonete fisiológico Lipikar Surgras, enriquecido com lípidos hidratante que limpa gentilmente a pele e fornece os lípidos essenciais à pele seca, de forma a ajudar a manter a camada protetora natural da pele;
- Ter ao lado do sabonete um dispensador de loção hidratante e habituar os mais pequenos da casa a seguirem essa rotina de dois passos: depois de lavar, hidratar logo. Sobretudo porque a pele, com os poros ainda abertos da lavagem, irá absorver melhor o creme. Lipikar Baume AP+M nutre a pele e restaura a sua função de barreira. E agora, numa versão ainda mais amiga do planeta.
- Evitar friccionar a pele com a toalha: a toalha deve ser usada com pancadas suaves nas mãos até as secar, e não esfregando o tecido contra a mesma. Sabemos que este é um daqueles casos em que a paciência dos mais novos poderá ser posta à prova, mas experimente transformá-lo numa brincadeira: ver em quantas pancadinhas leves as mãos ficam secas, contando em voz alta. Deixe um quadro/ papel por perto onde poderão registar o número, a par dos outros membros da família. No fim do dia, ganha sempre quem tiver o número maior, para que nada seja feito à pressa.
- Faça com eles uma máscara de mãos uma vez por semana;
- Verifique o doseador do álcool em gel, e qual a facilidade com que sai. É sempre melhor optar por dispensadores que permitam que saia pouca quantidade de cada vez, ensinado os mais pequenos que apenas 1 a 2 pumps são suficientes.